Na contramão da crise financeira internacional, o mercado de marketing promocional deve movimentar mais de R$ 26,5 bilhões este ano – um aumento de 15% em relação ao ano passado, segundo dados da Associação Brasileira de Marketing Promocional (Ampro). “Uma das características da atividade é que, em períodos de crise econômica, ela registra crescimento, já que as empresas precisam executar ações de vendas para manter o faturamento”, defende o conselheiro da Ampro Victor Oliva, que também é diretor-geral da Holding Clube, um dos maiores grupos de marketing do país.
Sozinha, a holding – gestora de sete empresas (Banco de Eventos, Rio 360, Samba, Cross Networking, Fanclub, Lynx e Disturb) – deve encerrar o ano com um faturamento de mais de R$ 120 milhões. Segundo Oliva, um crescimento de 20% em relação a 2007.
A diretora da empresa curitibana Tração Promoções e Eventos, Morgana Martins Lima, confirma que o ano foi “muito bom”, o que aumenta o otimismo também para 2009. A empresa tem hoje 15 funcionários – cinco deles contratados ao longo deste ano. “Também tivemos que nos mudar para uma sede maior”, conta a empresária, que atende clientes como Fiat e TIM.
Morgana diz ainda que a crise financeira mundial não teve impacto nos negócios da empresa – a agenda para dezembro está lotada. Para 2009, no entanto, a sensação, como em todo mercado publicitário, é de incertezas. “Estamos preocupados, mas otimistas”, diz Morgana.
O sócio da Promo Plus, Renato Rema, também diz que os negócios deste ano não foram impactados pela crise. Mas, para o próximo ano, o cenário é bem menos otimista. “Alguns clientes já falam em corte de orçamento. Estamos em compasso de espera”, diz. “Mas esperamos pelo menos repetir o desempenho que tivemos neste ano.” A Promo Plus deve fechar 2008 com crescimento de cerca de 25% em seu faturamento. Resultado, diz Rema, do próprio crescimento da economia ao longo do ano e do aumento do interesse das empresas neste tipo de atividade. “Elas estão investindo cada vez mais em ações direcionadas.”
Mário Nicolau, da Refinaria Promocional, também espera verbas menores para o próximo ano. “Por isso vale muito ‘fazer diferente’. Com menos verba, pesa muito mais a relação da criatividade, os custos diretos, a forma de fazer”, diz o empresário. “Tenho certeza que espaços vazios estão aí para ser preenchidos, e o marketing promocional é extremamente flexível para se adaptar. A questão é ‘enxergar’ esses espaços e trabalhar.”
Sozinha, a holding – gestora de sete empresas (Banco de Eventos, Rio 360, Samba, Cross Networking, Fanclub, Lynx e Disturb) – deve encerrar o ano com um faturamento de mais de R$ 120 milhões. Segundo Oliva, um crescimento de 20% em relação a 2007.
A diretora da empresa curitibana Tração Promoções e Eventos, Morgana Martins Lima, confirma que o ano foi “muito bom”, o que aumenta o otimismo também para 2009. A empresa tem hoje 15 funcionários – cinco deles contratados ao longo deste ano. “Também tivemos que nos mudar para uma sede maior”, conta a empresária, que atende clientes como Fiat e TIM.
Morgana diz ainda que a crise financeira mundial não teve impacto nos negócios da empresa – a agenda para dezembro está lotada. Para 2009, no entanto, a sensação, como em todo mercado publicitário, é de incertezas. “Estamos preocupados, mas otimistas”, diz Morgana.
O sócio da Promo Plus, Renato Rema, também diz que os negócios deste ano não foram impactados pela crise. Mas, para o próximo ano, o cenário é bem menos otimista. “Alguns clientes já falam em corte de orçamento. Estamos em compasso de espera”, diz. “Mas esperamos pelo menos repetir o desempenho que tivemos neste ano.” A Promo Plus deve fechar 2008 com crescimento de cerca de 25% em seu faturamento. Resultado, diz Rema, do próprio crescimento da economia ao longo do ano e do aumento do interesse das empresas neste tipo de atividade. “Elas estão investindo cada vez mais em ações direcionadas.”

Mário Nicolau, da Refinaria Promocional, também espera verbas menores para o próximo ano. “Por isso vale muito ‘fazer diferente’. Com menos verba, pesa muito mais a relação da criatividade, os custos diretos, a forma de fazer”, diz o empresário. “Tenho certeza que espaços vazios estão aí para ser preenchidos, e o marketing promocional é extremamente flexível para se adaptar. A questão é ‘enxergar’ esses espaços e trabalhar.”
Oportunidade
Para Victor Oliva, a crise pode ser uma oportunidade para o setor promocional. “Há uma espécie de ‘número mágico’ no ar de que os clientes devem cortar cerca de 10% das verbas em 2009”, diz. “Mas uma coisa é segurar lançamentos, outra é parar todos os seus processos. As empresas precisam continuar vendendo e fazendo ações de endomarketing, por exemplo. Isto pode ser muito bom para o setor de eventos.”
O empresário acredita que a tendência é que o setor continue crescendo não só em 2009, mas nos anos seguintes. “O fato é que hoje poucas pessoas compram coisas sem experimentar e é essa experiência que o marketing promocional proporciona.”
Publicado em 21/11/2008
Cinthia Scheffer
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