
O primeiro caso é aquele que literalmente conquista o cliente pelo nariz, através de um cheiro que estimule o seu apetite ou simplesmente a sua gula. Como exemplo, podemos citar o uso do cheiro de chocolate nos corredores de um shopping, fazendo com que os chocólatras ou aqueles que não resistem a um docinho de vez em quando, entrem na loja e comprem alguns chocolates, mesmo não estando em seus planos de compras naquele momento.
Como case podemos citar a Kopenhagen, um de nossos clientes, onde a vice-presidente da marca, Renata Moraes, afirmou numa matéria da revista Isto é Dinheiro em maio de 2006, que eles registraram 37% de aumento nas vendas de Páscoa daquele ano, com o uso do marketing olfativo.
Além do uso do cheiro de chocolate temos projetos como: “cheirinho de café”, cujo cheiro é altamente estimulante, cheiro de bolo assando, entre outros. Sempre com foco no nariz e no estômago do cliente.
Além do uso do cheiro de chocolate temos projetos como: “cheirinho de café”, cujo cheiro é altamente estimulante, cheiro de bolo assando, entre outros. Sempre com foco no nariz e no estômago do cliente.
O segundo caso onde o marketing olfativo reflete nas vendas de um produto é quando, por exemplo, temos um perfume que será lançado no mercado e através do processo de aromatização de impressos (microencapsulagem) podemos aromatizar campanhas impressas em revistas, com o cheiro do perfume, ou aromatizar seus catálogos.
Pesquisas mostram que no mercado internacional ao perfumar o anúncio de lançamento de um perfume, se tem um retorno na ordem de 20%. Já no mercado brasileiro estima-se um retorno de até 40%, fato esse atribuído ao ineditismo do sistema e ao perfil do consumidor brasileiro.
Outra estratégia muito usada é a aromatização das fotos dos perfumes nos catálogos, ou seja, quando um perfume está encalhado no estoque de uma empresa, é aromatizada somente a foto do perfume em questão com seu cheiro, para assim o consumidor se interessar pelo produto e comprá-lo.
Estes foram apenas alguns exemplos, mas existem muitos outros dos quais os consumidores muitas vezes nem se dão conta, achando que o cheiro vem de um determinado produto, quando na verdade eles saíram de um dos nossos aromatizadores!
Vocês não acreditam? Sabe aquele cheiro de pipoca que vocês sentem nos cinemas? Primeiro: não é cheiro de pipoca e sim de manteiga, as pessoas associam a manteiga com a pipoca. Segundo: a aromatização na grande maioria é feita através do ar-condicionado!
No próximo e último texto desta série amanhã, concluo este tema falando de outras estratégias usadas pelo varejo com o uso do marketing olfativo.
* Rubens Valentim é analista de marketing da Biomist, com formação em Gerenciamento da Comunicação Empresarial e Comunicação Social – Publicidade e Propaganda. Contatos através do site www.biomist.com.br ou e-mail mkt1@biomist.com.br
Mundo do Marketing: Publicado em 9/4/2008
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